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FAQ - Perguntas que não querem calar:

  • O MP3 pode realmente chegar à prometida "qualidade de CD"??


  • Qual a diferença entre um MP3 codificado em CBR a 256 kbps e o codificado em VBR?


  • Qual o padrão de compactação de áudio do futuro?




  • O MP3 pode realmente chegar à prometida "qualidade de CD"??

    Desde que sejam seguidos certos procedimentos, sim! Como descritos nas demais seções deste site e principalmente que fique claro que a qualidade que o MP3 proporciona refere-se logicamente à compressão de áudio.

    Portanto, na teoria não há como compararmos. Por outro lado na prática (que é o que interessa mesmo) eu desafio qualquer crítico do MP3 a determinar com precisão a diferença entre CD e MP3 em um teste nos moldes do descrito a seguir:

    Em fevereiro de 2000, a revista alemã c"'"t magazin - especializada em áudio - realizou o seguinte teste:

    Cerca de 300 especialistas em áudio (audiófilos) foram convidados a ouvir diversas músicas gravadas em MP3 e CDs de áudio, através de equipamentos profissionais de última geração, ora com, ora sem fones de ouvidos (também de extrema qualidade), e em conclusão deveriam responder à seguinte pergunta:

    "A música que você acabou de ouvir, é MP3 ou trilha de CD?"

    Como preparação do teste, foram codificados diversos MP3 em PCs e novamente decodificados para WAV em computadores Macintosh,(??) para serem então gravados em CDR"'"s como trilhas normais de CD.

    Em ambos os processos usou-se o MusicMatch em conjunto com o CODEC FhG 4.4 - E em duas taxas de compactação: 128 kbps ou 256 kbps. (...)
    Os CDR"'"s contendo ambos os MP3 e os CDs originais foram reproduzidos em estúdio de gravação nos equipamentos mencionados anteriormente. Só para se ter uma idéia da qualidade dos equipamentos, a soma de seus respectivos valores chegava à casa dos 30 mil dólares!

    Apenas os fones de ouvido eletrostáticos Sennheiser Orpheus - custam em média, mais de 10 mil dólares (!!) e são considerados por profissionais do mundo inteiro como o Santo Graal dos fones de ouvido!

    Conclusão do teste:
  • 90% (isso mesmo, noventa por cento!) dos MP3 de 128 kbps foram descartados! Surpreso? Nem tanto, confesse.
  • MP3s codificados a 256 kbps foram apontados como sendo de "qualidade idêntica ao CD". O que significa que a maior parte das pessoas não conseguiu distingüir MP3 a 256kbps de CD!

    Após ter tomado conhecimento de tal teste, passei a torcer o nariz ainda mais para a "qualidade" proporcionada pela taxa de 128 kbps!
    Declarações eloq�entes de que a taxa de 128 kbps proporciona a mesma qualidade que uma taxa de bits mais alta ou variável são no mínimo superficiais e ingênuas.

    Ou alguém ousa discordar de um teste do nível do citado acima?

    Como explicado no 2� Mandamento para obter MP3 de qualidade, mesmo que alguém tente contra-atacar com o argumento de que MP3s codificados em 128 kbps são sin�nimo de download mais rápidos e menor espaço ocupado em disco, os melhores parâmetros para essa avaliação são o seu ouvido (e de mais ninguém) e o tempo - daqui há cinco, dez anos esse MP3 de 128 kbps soará como hoje, mesmo em equipamentos (placas de som, MP3 players) mais avançados? Estarei satisfeito?!




    Qual a diferença entre um MP3 em CBR a 256kbps e em VBR?

    Para melhor entendimento, estamos falando de MP3s codificados com o melhor MP3 CODEC existente - LAME. Também deve ficar claro quee não é só a taxa de bits que determina a qualidade final do MP3. Existe o fator da Psicoacústica. Dependendo da dificuldade da codificação o CODEC pode "errar" ao determinar o que será ou não captado pelo cérebro humano.

    Depende também do tipo de música: um solo de determinado instrumento... um acorde sutil... ou muito intenso... podem confudir o CODEC sobre o que entra ou não entra no MP3.

    O fundamental é saber as principais diferenças entre ambas as taxas de bits: MP3 a 256kbps possui ótima qualidade... só que usa sempre 256kbps!

    Ou seja, não importando a demanda de determinado trecho da música o CODEC, quando codificando de WAV para MP3 destinará a esse trecho sempre a mesma quantidade de bits, não importando se esses 256 kbits serão desperdiçados num trecho que exigiria menos bits ou pior, se serão insuficientes, (alguns trechos exigem até 320 kbits)...

    Na codificação por taxa de bits variável - VBR, o LAME destinará ao mesmo trecho da música a quantidade necessária de bits requisitada pelos seus parâmetros psicoacústicos - nem mais, nem menos!

    Além do mais (e nesse ponto eu considero o VBR bem melhor) caso necessário a compactação em VBR destina ao MP3 os 320 kbps impossíveis de serem atingidos pela taxa de 256 kbps.

    Vale lembrar que no final das contas, terminamos com um arquivo bem menor que 256 CBR. E essa é umas das razões de ser do MP3, que afinal foi criado com o intuito de ocupar menor espaço que o WAV.

    "E quanto à taxa de 320 kbps?" - Alguns podem perguntar. Não vou nem comentar muito...
    Pra que um arquivo MP3 TÃO GRANDE?

    Use um codec lossyless ou deixe tudo em WAV mesmo!




    Qual o padrão de compactação de áudio do futuro?

    Como qualquer previsão mundo da tecnologia a médio ou longo prazo é muito incerta, o melhor é fazer uma análise das principais tendências atuais.

    Portanto um fator que não faz parte dessa tendência é, apresentar como promessa para o futuro, encoders que somente diminuam o tamanho do áudio extraído do CD.

    Apostar nisso seria perda de tempo. Logo teremos HDs com centenas de gigabytes de capacidade, players portáteis idem e quando os bons ventos da modernidade soprarem nos livraremos desta medíocre conexão por linha discada!

    Por quê então ficarmos nos preocupando com "a taxa do padrão de compactação X é maior que a do MP3" e coisas do tipo?
    Ninguém com um olho no futuro está interessado nesse tipo de demagogia típica de desenvolvedores ansiosos por estourar algum novo padrão de qualidade duvidosa e morder uma fatia do imenso bolo do MP3.

    Os programadores e cientistas dos laboratórios de acústica sérios trabalham neste momento na verdadeira tendência do áudio digital (compactado ou não) que é: Maior quantidade de canais de áudio. E será esse tipo de áudio (consumidor voraz de centenas de megabytes) que desejaremos compactar no futuro - os atuais dois canais poderão ser deixados até mesmo em WAV como já fazem alguns felizes donos de muito espaço para armazenamento ou mantidos nos MP3 feitos com qualidade, lógico.


    áudio multicanal: ora, isso não é nenhuma novidade, já que dispomos de tal sistema de gravação nos DVDs, diriam uns.

    O problema é que a maioria dos CODECs atuais (MP3, WMA, etc.) estão preparados pra trabalhar apenas com áudio em 2 canais, que é como os CDs vem sendo gravados até agora.

    E a situação é essa: Já dispomos de áudio digital com maior número de canais nos DVDs, digamos 4.1 - o qual, trocando em miúdos significa 2 canais convencionais esquerdo e direito mais dois canais para as caixas satélites (requerido nos home theaters) totalizando quatro canais e um canal para o subwoofer no reforço dos graves.

    É nesse tipo de áudio que, ao desejarmos codificação através de um encoder "lossy" e desejando manter os 4.1 originais, teremos necessidade de migrar para outro padrão de compactação.

    O quê substituirá o MP3 e quando ninguém obviamente, sabe ao certo.

    Mais um motivo para continuarmos ainda por um bom tempo fazendo MP3 com qualidade! ;-)


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