Agosto de 2020:O velho e incorrigível hábito de colecionar música offline.Atualmente, mesmo tendo experimentado serviços como Spotify, Youtube Music e Amazon Prime Music, chego à conclusão (e quando se passa dos 40, conclusões são ao que mais chegamos) de que sou realmente um colecionador incorrigível de áudio digital offline! Por quê? Talvez porque posso continuar frequentando o meu point favorito online, a comunidade hydrogenaud.io que, mesmo tendo usado nos últimos 11 anos o avatar includemeout, já frequentava com outra conta desde setembro de 2001, quando dentre os 100 primeiros usuários, parabenizava Dibrom por ter criado a comunidade) e ficar experimentando com outros CODECs que além do MP3 - formato este que ainda utilizo exclusivamente no pendrive no carro, por conta da compatibilidade única. Pois com cerca de 400Kbps, o tamanho é um meio-termo para os cerca de 700-750Kbps do lossless e posso "dormir sossegado" na minha configuração portátil "hi-fi": Um Xiaomi M1A1 com seu excelente opamp tocando os Wavpack híbridos no app igualmente excelente Neutron Player (detesto ter que admitir, mas o Foobar Android parou no tempo!), acoplado a um amplificador Fiio E12 Mont Blanc e ligados tanto a meu clássico fone Sennheiser HD580 ou agora, quando quero algo mais cômodo, sem fio, os ótimos clones dos Airpods TWS i90000 Pro. Julho de 2020:O serviço Murfie lentamente volta à vidaFora do ar desde sua venda ano passado, ainda mais com atrasos típico destes nossos tempos pandêmicos, seu novo proprietário mudou até de estado para recriar o serviço de armazenamento físico-digital de áudio num espaço físico muito maior. Por enquanto com minha conta, consigo ver que meus poucos álbuns lá foram reconvertidos em dólares e fico no aguardo para poder comprar faixas em FLAC ou ALAC de álbums brasileiros raros de se encontrar ou vendidos muito caros em CD usados aqui no Brasil. Vamos ver!
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Janeiro de 2019Atualizações genéricasEliminação dos links de redes sociais inativas. Refraseamento de certas seções para apenas "A título de curiosidade", visto que já não são assim tão úteis nos dias atuais e servem ao menos para ilustrar como as tecnologias evoluíram - ou para os saudosistas (dos quase 50 mil visitantes que tivemos ao longo dos anos!) se deleitarem! |
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Junho de 2016Guerra dos Volumes - Taxa de bits não é tudoHá sempre gente pronta pra defender avidamente sua escolha de compressão (ou não) de áudio: Obs: Os trechos sublinhados neste texto não são links, mas sim partes destacadas. Links mesmo, só na imagem logo abaixo, que o encaminhará ao Dynamic Range Database. :-)Porém, o que muitos ainda não se deram conta, é que a origem desse áudio (isto é, a gravação e mixagem originais), é, senão mais importante, ao menos tão essencial quanto a decisão final de (não) compressão e taxa de bits do arquivo digital final, como tenho falado aqui nos últimos 16 para 17 anos de existência deste site. Escolha aumentagrar muito o "ganho" de sinal, e o alcance dinâmico pode ser comprometido. Este último nada mais é que a diferença entre os trechos mais silenciosos da gravação e os mais altos. Lembra das músicas clássicas, onde essa diferença é clara, variando muito entre momentos mais quietos e os mais intensos? (o tema do filme 2001 - Uma Odisséia no Espaço vem à mente) Pois é, essa é a variação dinâmica! (dynamic range em inglês, que daqui pra frente chamaremos de DR) E, dizem os especialistas e apreciadores da boa música, que a DR é naturalmente parte da maioria das peças musicais - não só da música clássica, mas também do Pop, Rock, etc, pois os intrumentos e vozes possuem um dinamismo natural - e o cérebro do ouvinte espera ouvir esse dinamismo. Mas qual é a acusação contra os produtores e engenheiros? A de, propositalmente "descer o cacete" no volume dos álbums remixados sob seu comando (lembre-se que o produtor musical está para a gravação em estúdio, como o diretor cinematográfico para um filme, ou seja, é ele quem manda no pedaço, além de um ou outro artista de peso suficiente para contestar/dar pitacos nas suas decisões). E por que? Porque, dizem os críticos dessa decisão, as gravadoras pensam já, desde a gravação, em como essa faixa soará em relação às outras faixas concorrentes (dos demais artistas) quando tocada, digamos, numa rádio FM ou colocadas à venda online, nos iTunes da vida. Um Fato:E o gráfico acima, retirado do site realguitarclass.com, mostra que esse absurdo é real e presente, pois ele evidencia que a mesma faixa (música), sofreu, ao longo dos anos, a famigerada "remasterização"! Observando esses gráficos das ondas sonoras (chamados de "waveform" em inglês) o que temos é uma representação do volume dos trechos em questão (em um só dos canais estéreo: Observando a imagem mais à direita (a de 2005), podemos notar que vários trechos tocam a borda. O que isso significa? O que a comparação acima também evidencia, é que até meados dos anos 80 essa verdadeira estupidez ainda não existia pois os waveforms de CDs e vinís dessa época quase nunca apresentam os clippings infelizmente tão comuns hoje em dia. Fato esse que acarretou o fenômeno da "caça" a áudio codificado de mídia dessa época, por parte dos audiófilos - basta observar certos anúncios de vendas de CD online, ou mesmo torrents, onde &eeacute; especificado algo como "first pressing" (primeira prensagem), ou então o código de barras do CD cujo áudio á garantido ter um DR mais amplo. Portanto, o que os verdadeiros amantes do áudio de qualidade pedem é um simples retorno às origens: que produtores como o famoso Rick Rubin, que trabalhou com artistas tão variados como Red Hot Chili Peppers e Kanye West, voltem a produzir álbuns com maior DR, como Blood Sugar Sex Magik (DR 10 ou 11, dependendo da prensagem) e não os com DR de 3 ou 4, como o super-compresso Californication (com baixa DR) a Death Magnetic do Metallica - este sim, considerado um dos mais horrorosos exemplos de compress&aatilde;o de DR jamais produzidos tanto por Rubin, como qualquer outro produtor! Enquanto isso não acontece no mainstream da música, medidas j´ estão sendo tomadas por parte dos usuários cansados dessa afronta á qualidade que deveria estar presente originalmente na gravação:, tais como um articulista de revista para audiófilos que criou o "Dynamic Range Day", que é dedicado a premiar novos lançamentos cujo DR seja considerado excelente. Outra iniciativa, é a comunidade Dynamic Range Database, onde, ao bom estilo internet citizen, qualquer pessoa, sem estar sequer logada ao site, pode rodar um programa em sua máquina (ou um plugin para o foobar player) e avaliar o nível de DR de seus álbuns - não importando se estão em MP3, FLAC ou mesmo CD. Contribua com seus álbuns favoritos - é simples, rápido e você ajuda os demais usuários espalhados mundo afora a saber qual versão de determinado devem comprar ou baixar para obter o maior dinamismo nas suas adoradas músicas.
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Maio de 2015"Não aguento mais ouvir essa música!" No final dos anos 80, quando os engenheiros do Instituo Fraunhoffer da alemanha, trabalhavam no desenvolvimento do MP3, tinham que testá-lo para se certificar que a compressão de áudio não destruiria vocais.
Ouça "Tom’s Diner" no youtube. |
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2 de Maio de 2015Murfie.com Um site interessantíssimo, para quem está atrás daquele título em CD ou vinil difícil de encontrar e ainda, de ter cópias digitais de alta qualidade de seus amados discos salvas na nuvem, é o murfie.com. O que chama a atenção é a sua proposta inédita: Os usuários despacham sua coleção de CDs ou vinil para eles; eles armazenam fisicamente os mesmos e em seguida, os ripam com extrema qualidade em quatro opções: lossy (MP3 ou AAC), ou lossless (FLAC ou ALAC) e disponibilizam esses arquivos para streaming ou então download. O que torna o serviço interessante para nós aqui no Brasil (a quem, vamos confessar, se torna praticamente inviável mandar CDs ou vinís para os Estados Unidos), é a outra face "social" do murfie: os discos são negociáveis entre os membros: cada um pede o preço que quizer (que por sinal, são muito acessíveis, custando 2, 4 dólares em média, isto é, mais baratos que comprar do Amazon, CDNow e outros sites internacionais e mesmos os nacionais!) desde que não tenha-se feito nenhum download, só streaming; já que após download das trilhas, o álbum passa a ser somente seu e não pode mais ser negociado. Portanto, como disse no início, acaba sendo um boa forma de se conseguir títulos raros ou até mesmo fora de catálogo, não encontrados no Brasil (mesmo de artistas nacionais!) e ainda ter rips de extrema qualidade do mesmo para baixar para sua coleção e de quebra, backup dos mesmos na nuvem. Uma prova de que o murfie.com é realmente "físico": se você não abre mão da mídia física, dá até para pedir despacho dos CDs e vinís adquiridos no site para sua casa! (o problema é, como disse antes, é o custo de envio!). Por isso acho que o interessante para nossa realidade brazuca é mesmo adquirir os títulos à venda no site, e ir colecionando/baixando e tê-los sempre na nuvem. Outra opção é comprar de sites americanos e pedir para entregar pra eles! (sob uma taxa). Outro sinal da visão empresarial moderna da empresa é que grande parte de seus lucros vem da reciclagem das cases dos CDs. Murfie.com, fica aqui a sugestão a quem coleciona mídia física e virtual simultaneamente, de fazer uma visita e ver se esse serviço (que, até onde sei, é único no mundo!) se adequa às suas necessidades. Clique nas imagens abaixo para um zoom: E como o armazenamento é conduzido de maneira extremamente cuidadosa e profissional: |
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Novembro de 2014:
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01/11/2011:
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24/10/2009:
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14/04/2008:
Prometo fazer o mesmo com as outras seções do site conforme for tendo tempo. Ah, sei que o orkut já anda meio fora de moda, mas faça um esforço e participe da comunidade Qualidade em MP3 - vamos botar um pouco de ação nisto aqui! |
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26/05/2007:É realmente tocante como, mesmo depois de tantos anos, continuo recebendo e-mails de fãs de MP3 pedindo (as vezes até implorando!) para que nunca tire o site de circulação. Sinto-me ao mesmo tempo orgulhoso e satisfeito que a mensagem tenha alcançado um número tão grande de usuários (cerca de 40 mil deles + 140 mil visitas!!) por tanto tempo! Bem, "nunca" é uma palavra poderosa, mas prometo deixá-lo "no ar" por tanto tempo quanto o próprio MP3 esteja em circulação - e esses serão com certeza, um bocado de anos! No mais, o porquê desta atualização, resume-se a usuais ajustes gramaticais e de sintaxe e mais substanciais em "MP3 Players" e à seção "Que Arquivo é Este?", onde tento refletir a atual popularidade de cada formato de compactação de áudio no presente momento - tanto aí no nosso querido Brasil como aqui na Europa. Eu daqui, só não ouço áudio de qualidade quando estou dormindo! Se bem que durmo muitas vezes ao embalo de meu Sennheiser HD580 plugado ao recém-adquirido Cmoy Altoids amp + Creative Jukebox 3 - as vezes sob alguns sutís protestos femininos - paciência, fazer o quê? No carro, nos corriqueiros engarrafamentos desta ilha populosa qué o Reino Unido, ouço MP3 e Ogg através no meu Tungsten PDA - se bem que preciso de um upgrade urgente no meu som - ou trocar de carro! No PC, é uma mistura de FLAC com MP3 e Ogg onde ponho tudo em "shuffle" no bom e velho Winamp e deixo a música me levar! É isso aí - até mais e qualidade, muita qualidade a todos! Nilson Bazana |
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23/12/2005:Mais um ano que se vai e o MP3 (e o Qualidade em MP3) continuam fortes: O site, entrando no seu sexto ano initerrupto, e por ainda receber visitas corriqueiras e até novas assinaturas no Livro de Visitas (falando nisso, você já assinou!?) e o MP3, por ter se mostrado tão imbatível, que grandes corporações como Apple e Sony e ainda as grandes gravadoras, deram o braço a torcer e renderam-se a nosso amado padrão de compressão de áudio. Pena que serviços de venda de música on-line insistam em distribuir somente na medíocre taxa de 128kbps. O preço até que seria justificável se eles ao menos oferecessem a opção de WAV para que nós, apreciadores de qualidade, pudéssemos convertê-lo para MP3 com o nosso consagrado LAME. Nessa má qualidade, obrigado mas eu passo! Que 2006 seja o ano de nossas grandes realizações. |
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09/11/2004:
Puxa! A maioria (quase 70%) dos que responderam à enquete, ouve (e faz) MP3 já há um bom tempo. E no início houve quem afirmasse que o MP3 era apenas "mais uma moda"... |
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18/09/2004:
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12/09/2004:
Pelo resultado fica claro que o visitante do Qualidade em MP3 prefere fazer seus próprios MP3 e ouví-los enquanto trabalha/diverte-se no computador. E com o preço dos players ainda tão altos... Aproveite para opinar na enquete deste mês "Há quanto tempo você ouve MP3?" na home page. Um grande abraço! |
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26/07/2004:
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25/06/2004:
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21/06/2004:
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15-18/06/2004:Completo redesign do site!
Depois de anos, finalmente alguma mudança no visual! Gostaram? Visitantes antigos notarão que estão faltando algumas seções. Algumas provisoriamente, como a que trata de id3 tags. Outras definitivamente, como "Resumindo" - já que indico agora apenas o MP3. O MPC simplesmente não decolou. E não adiantava continuar a indicá-lo sem jamais poder tocá-lo em um "MPC Player" pelo simples fato de que ao que tudo indica, eles jamais existirão! Eu particularmente, passo a usar cada vez mais o MP3 na rua e cada vez menos em frente ao computador. Desnecessário dizer que estou mais que satisfeito com a qualidade dos MP3 by Lame reproduzidos em meu Creative Jukebox 3. E assim vale para outros padrões pretendentes à tentadora vaga do MP3: após os seis anos que venho lidando com MP3, inclua na conta os quatro deste site - e em plena geração dos i-Pods - chego à conclusão que o MP3 ainda vai reinar absoluto por um bom tempo. Espero que sim! |
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junho de 2000:Criação do site com o único intuito de ensinar (em português) como fazerMP3 com verdadeira "qualidade de CD".her |
Nilson Bazana é membro antigo da comunidade hydrogenaud.io desde sus incepção em setembro de 2001.
(Porém você me encontrará lá com o nick mais novo, includemeout que até 2018 tinha esse avatar aí em cima)
Essa comunidade é notória por ser uma das únicas onde, qualquer declaração sobre este ou aquele áudio lossy codificado soar melhor ou pior que o outro
deve vir acompanhada de evidência científica, geralmente na forma de blind tests. Bem ao contrário da balela que permeia sites claramente levianos e influenciáveis,
como é o caso da grande maioria de comunidades e revistas direcionadas a audiófilos, por exemplo. Não que o pessoal do hydrogenaud.io não seja apaixonado por áudio;
eles só não fingem que ouvem algo que o resto da humanidade não conseguiria, só porque têm grana no bolso para comprar esse ou aquele equipamento ultra-super-supla caro e avançado.
O meu avatar por exemplo, toma emprestada uma cena clássica dos Simpsons, onde Homer e Barney, durante visita à cervejaria Duff, são apresentados aos diferentes
tonéis de sabores variados da Duff, porém, nós os expectadores é que notamos que todas vêm do mesmo lugar! O que fiz foi substituir o nome das cervejas por taxas de amostragem
(sampling rates), mostrando que, ao contrário do que a maioria preciosista de audiófilos alega, áudio em taxas altas de amostragem altas acabam dando no mesmo que 44,1KHz na hora de ouvir!
Já nas fases de mixagem e masterização são outros quinhentos. Também sou fotógrafo (o resto da vida amador, daqui pra frente!) também e sei bem a enorme diferença
em alcance dinâmico que fotos RAW tratadas em 16 bits por canal proporcionam em relação a JPEG de 8 bits, quando necessário.
Minhas fotos podem ser vistas aqui e aqui.
No mais, como já é notório entre os visitantes deste site, e como já escreví desde a década passada este autor "contagiou-se"
com o vírus do audio de qualidade (mais especificamente, o MP3) já em 1998.
De volta ao Brasil depois de uma década na Inglaterra, ouve mais áudio de qualidade do que nunca(além de alguns outros formatos,
conforme a necessidade surge) e recusa-se a passar por tratamento ou vacina contra infecção tão poderosa.
O pior é que o vírus vem apresentando mutações cada vez mais sinistras, na forma de arquivos lossless ou mesmo formatos mais eficientes
a baixa taxa de bits, como é o caso com AAC ou Opus.
E nada deste que vos escreve querer ser curado! Tem gente que não aprende mesmo!