Use um ripper que extraia arquivos WAV das trilhas do CD de áudio realmente iguais ao CD original. E nenhum outro ripper faz isso melhor que o Exact Audio Copy.
Se usado com a opção "Secure Mode", o EAC copia trecho por trecho da trilha do CD quantas vezes forem necessárias até que as várias amostras copiadas sejam exatamente idênticas, passando assim, para o trecho seguinte até que toda a trilha esteja copiada em um arquivo WAV até onde sei, perfeito!
Obviamente esse processo extrai-verifica-copia é um pouco mais demorado que o utilizado pela maioria dos outros rippers - já que a maioria copia em "Burst Mode" - que nada mais á que uma cópia analógica e não digital como a do nosso amigo EAC. Se bem que o EAC também oferece essa opção - fuja dela como o vampiro da luz!
Portanto nada de pressa na hora de "ripar" CDs! Afinal nosso objetivo aqui é obter MP3 de qualidade, não é mesmo?
Na seção "Instalando-as" explico como configurar o EAC para obter a melhor cópia possível do CD.
Se você leu este artigo até aqui, é porque realmente deseja obter qualidade.
Em equipamentos de áudio modestos, até que um MP3 CBR de 128 kbps "engana".
Naturalmente, quando comparado ao CBR de 128kbps, o tamanho do arquivo é maior - pois a taxa de compressão que a 128 kbps é de 12:1 (isto é, o MP3 resultante é 12 vezes menor que o WAV original) é bem menor em VBR. Na verdade é impossível prevermos qual será o tamanho final de um MP3 VBR antes de finalizada a codificação. Pois o encoder, quando compactando em VBR, calcula cada trecho do WAV - seguindo as leis da psicoacústica embutidas dentro do encoder - e determina qual a taxa de bits (kbps) ideal daquele trecho (frame).
Entendeu o porquê de se usar VBR?
Pense bem: Mesmo codificando em CBR em taxas de bits maiores - digamos, 256 ou 320kbps, o tamanho final do arquivo será bem maior que o de um VBR codificado do mesmo
WAV e com qualidade muitas vezes melhor que 256kbps e igual a 320kbps. E lógico, no caso da taxa fixa de 256 kbps, o arquivo, mesmo sendo maior que um VBR, de
maneira alguma alcançará os 320 kbps que o VBR pode alcançar.II - "Não codificarás vossos MP3 à famigerada taxa de bits fixa (CBR) de 128 kbps!"
Com esse intuito diga portanto adeus à taxa de bits fixa (Constant Bit Rate - CBR) e dê as boas-vindas à taxa de bits variável (Variable Bit Rate - VBR).
Como já disse porém, se você não deseja decepcionar-se com sua adorada coleção de MP3 em um futuro próximo - quando dispor de um equipamento de áudio mais avançado - livre-se o quanto antes de codificação CBR e comece a codificar seus MP3 em VBR - depois não vá dizer que eu não avisei...
Só assim obtem-se um MP3 que, conforme a complexidade do áudio original, será codificado a taxas tão baixas quanto 64kbps, no caso de um trecho menos complexo (do ponto de vista do codec) a
até 320 kbps no caso de um trecho mais complexo.
Anterior |
Home Page |
Próxima |